junho 14, 2016

Não implore amor!

É humilhante que você implore por amor. Por carinho, por atenção. Nenhuma relação pode ser saudável quando um dos integrantes vive questionando se é amada ou não. Poetas, cantores, escritores, artistas já cantaram em verso e prosa o significado de amar. Na nossa carência desmedida, ansiamos por mais e mais atenção. E hoje, neste tempo de relações tão fluídas, por qualquer coisa ou situação, afirmamos o amor. No dia a dia, tudo bem você importunar o outro querendo saber a medida do amor. Muitas vezes alguém faz uma grande gentileza para você, daí você solta um “eu te amo” de bate pronto. Nesses casos, tudo bem. Mas numa relação estável, duradoura, madura, você não pode constranger o outro com esta pergunta. Imagine a situação: – você me ama? Qualquer resposta, olhar ou atitude que o outro tenha que não seja sim, vai deixar você mal e a relação precisará ser […]
junho 9, 2016

“Mozinho e Mozão” – Os apelidos de amor!

Para criarmos intimidade, você é meu “mozinho”, eu sou o seu “mozão”. O escritor Luis Fernando Veríssimo, numa das crônicas d’A Comédia da Vida Privada, vaticinou: para um relacionamento dar certo, o casal precisa criar um apelido. De forma muito bem humorada, ele defende que todos os “inhos” colocados pós adjetivos, configuram uma intimidade muito saudável ao casal. É o tipo de brincadeira que cai bem. Estabelece cumplicidade. O tempo pode passar, você pode mudar de lugar, trocar de parceiro. Mas ao reencontrar um antigo amor, vai se lembrar sempre do apelido íntimo. Muita gente costuma ter vergonha de revelar esses apelidos. Mas o Conta pro Tio foi às ruas de Curitiba ouvir as pessoas. E as respostas foram muito engraçadas. O MEU MOZINHO Benhê, Panda, Chuchu, Xu, Amor daqui, Amor de Lá, Ayune, Guid Gued, Tio, Anjo. A criatividade não para. Tchuquinho, Pudim, Nego, Nega, “Peto”, Tigrão, Gata, Amor, […]
junho 7, 2016

Sinos, frio na barriga e estrelas!

A gente sempre espera que os sinos toquem. Desejamos ver as estrelas, sentir frio na barriga. Era inverno em Curitiba, eu e o Beto assistíamos Mulheres Apaixonadas, quando o Theo (Tony Ramos) levava um pé na bunda da Helena (Christiane Torloni). O texto, de Manoel Carlos, não me sai da memória. Theo falava da dor da separação com uma explicação bem óbvia: quando uma relação começa é bonito porque os dois querem. E geralmente,na separação, apenas um quer. A balança fica fora de prumo. E por isso dói. Anos atrás, a Raquel Rodrigues produziu um Paraná Repórter sobre o casamento. A Phoenix (produtora) encontrou um casal de velhinhos que morava em Ibiporã e estava casado há mais de 60 anos. Gente muito simples. Na entrevista bruta, o homem disse assim: Filha, o amor existe aqui (apontando a cabeça) e não aqui (apontando o coração). Aqui (na cabeça) vem a calma. […]
maio 24, 2016

A falta que ele me faz!

Falta eu sinto há 15 anos. Desde que meu pai se mudou para o outro plano, minha vida nunca mais foi a mesma. Foi com ele que vivi a maior experiência amorosa da minha vida. Algo que me fez uma pessoa muito melhor. É possível dizer “te amo”, sem propriamente dizer. Como é possível saber educar sem ter nunca pisado em uma sala de aula. Esses paradoxos fazem sentido com o protagonista da história da minha vida. João José de Almeida, um agricultor, analfabeto, sabia apenas fazer contas e assinar o nome. Desde pequeno trabalhou muito. Casou-se com minha mãe e tiveram nove filhos. Eu sou o caçula. Vivemos a maior parte da nossa vida em Rolândia. Antes, ele começou a “vida” em Guaraci, onde nasceram todos os meus irmãos. Depois mudou-se para Longuinópolis, um patrimônio de Braganey, na época, distrito de Corbélia, cidade da minha certidão de nascimento. FALTA […]
maio 17, 2016

A rejeição que machuca!

Quem nunca sofreu rejeição saia da fila. Se há um sentimento que provoca dor e desamparo é a rejeição. Certamente ela ocupa o primeiro lugar no ranking da auto-estima. Por mais maduro que a gente seja, é muito difícil e dolorido ouvir um não. Seja em relacionamentos ou no trabalho, um “não” quando era grande a expectativa de um “sim”, traz efeitos que refletem e curam apenas com o tempo. Todo mundo um dia já foi rejeitado e, se você ainda não foi, prepare-se. No livro, “Emotional First Aid” (Primeiros Socorros Emocionais), de Guy Winch, afirma que “o sentimento de rejeição é provavelmente a ferida psicológica mais comum e recorrente nas nossas vidas. Não há quem não tenha sido preterido em alguma brincadeira infantil, esquecido na hora de uma festa, perdido o emprego ou sofrido desilusão amorosa”, destaca. REJEIÇÃO DÓI E NÃO TEM REMÉDIO “As rejeições são os cortes e arranhões psicológicos […]
maio 10, 2016

Você quer casar comigo?

Casar no papel ou decidir morar juntos é uma decisão que requer maturidade. Não é algo que se pode decidir no afogadilho. Até mesmo porque, a paixão costuma acabar muito rápido e a rotina é um veneno poderoso contra o romance. Um casamento vai muito além de juntar as escovas de dente. E quem enfrentaria burocracias para legitimar um casamento sem sentimento? Sabe-se que, em tempo de relações fluidas, o casamento legal geralmente é riscado da lista. Nada mais é obrigatório. Se a dúvida paira a sua cabeça e não te deixa decidir, espere mais um pouco. No papel ou não, um compromisso sempre é algo sério. Muito antes do compromisso com o outro, vale a pena pensar se casar é algo que realmente lhe interessa. Dias atrás, falava com uma amiga que iria ficar noiva em duas semanas. Ela falou sobre o evento com zero empolgação. Daí baixou o […]