março 9, 2017

Adélia Prado, uma grande escritora que merece ser lida!

Adélia Prado, mineira de Divinópolis, é uma das nossas principais escritoras vivas. Eu a considero o “Carlos Drummond de Andrade de saias”. Esta sagitariana nascida em 13 de dezembro de 1935, além de poetisa e contista ligada à escola literária do Modernismo, foi também professora e filósofa. Em 1976, com a ilustre recomendação de Drummond, lançou o primeiro livro, Bagagem. Dois anos depois, ganhou o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, um dos principais prêmios da literatura brasileira. O coração disparado tem uma bela resenha neste site aqui. Soltem os cachorros marcou a estreia dela na prosa. Desde então, foram várias obras. Confira os livros de poesia: Bagagem,  Imago – 1975 O Coração Disparado, Nova Fronteira – 1978 Terra de Santa Cruz, Nova Fronteira – 1981 O Pelicano, Rio de Janeiro – 1987 A Faca no Peito, Rocco – 1988 Oráculos de Maio, Siciliano – 1999 Louvação para uma […]
junho 16, 2016

Quem precisa de cultura?

Cultura significa todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes. Diz respeito também a todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo ser humano não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade da qual é membro. Você já parou pra pensar que as nossas ideias são uma junção de várias referências diferentes? Adivinha de onde essas referências vem? Se você pensou em cultura, ponto pra você. A cultura está presente no nosso cotidiano. Tudo aquilo que fazemos, de alguma forma, está impregnado de alguma referência. Quando associamos o tema às artes, por exemplo, conseguimos nos reposicionar diante do mundo. A arte nos faz seres humanos melhores. Ao sermos tocados por ela, abrimos o nosso olhar. Sentimos melhor. Evoluímos como pessoa e como sociedade. Não importa quão longínqua a pessoa esteja. Em qualquer lugar do planeta, produzirá algum tipo […]
junho 14, 2016

Não implore amor!

É humilhante que você implore por amor. Por carinho, por atenção. Nenhuma relação pode ser saudável quando um dos integrantes vive questionando se é amada ou não. Poetas, cantores, escritores, artistas já cantaram em verso e prosa o significado de amar. Na nossa carência desmedida, ansiamos por mais e mais atenção. E hoje, neste tempo de relações tão fluídas, por qualquer coisa ou situação, afirmamos o amor. No dia a dia, tudo bem você importunar o outro querendo saber a medida do amor. Muitas vezes alguém faz uma grande gentileza para você, daí você solta um “eu te amo” de bate pronto. Nesses casos, tudo bem. Mas numa relação estável, duradoura, madura, você não pode constranger o outro com esta pergunta. Imagine a situação: – você me ama? Qualquer resposta, olhar ou atitude que o outro tenha que não seja sim, vai deixar você mal e a relação precisará ser […]
abril 7, 2016

É bom ter pedras no caminho!

Uma pedra. No meio do caminho havia uma pedra. Uma das maiores dificuldades encontradas ao longo da vida é encarar os problemas diante de uma nova perspectiva. E se as pedras no caminho precisarem ser puladas? Escaladas? Vencidas? Lamentar nem sempre é só o que há pra fazer. Antes de qualquer coisa, a inspiração para este vídeo veio de um dos  principais nomes da literatura brasileira. Carlos Drummond de Andrade escreveu o poema No meio do caminho em 1928. Ele foi publicado pela primeira vez na Revista da Antropofagia, herança da Semana de Arte Moderna. Quando lançou o primeiro livro, Alguma Poesia, em 1930, o poema foi incluído no volume. Aos versos: No meio do caminho tinha uma pedra Tinha uma pedra no meio do caminho Tinha uma pedra No meio do caminho tinha uma pedra Nunca me esquecerei desse acontecimento Na vida de minhas retinas tão fatigadas Nunca me esquecerei que no […]