Quero falar da autoimagem e a importância do olhar do outro. Entretanto, relembro uns versos, pois na vida, a gente espera um acontecimento. Marina Lima, na minha tenra juventude, cantou:“…me diz por onde você me prendePor onde fogeE o que pretende de mim…” Dias atrás, durante uma aula na faculdade, a professora pediu o desenho de uma bandeira. Nela deveriam constar seis características. Dentre elas, a autoimagem. A reflexão fez ressurgir algo do passado. Eu imaginava ter superado a ausência de meu reconhecimento como sujeito, criança, adolescente, homem. Recentemente terminei a leitura do livro “Autoestima como hábito”, de Gislene Isquierdo. O tema tem sido recorrente nas minhas sessões de psicoterapia. A autora (e também o psicólogo) ressalta: não se trata de qualquer olhar. Ele deveria vir das figuras importantes na nossa formação. Os pais (no caso dos homens, em especial da mãe), professores, figuras de significação e relevância. Ou seja: […]