Elas estão aí, me atormentam. Tiram-me o sono. Essas cotidianidades, de tão triviais, acabam passando despercebidas até que, subitamente, você as reconhece no cotidiano e não sabe muito bem como lidar com elas. A primeira delas: dias atrás estava no shopping mais chique de Curitiba, o Pátio Batel. De repente, uma mulher sai de um salão de cabeleireiros caríssimo com papéis de alumínio entre a vasta cabeleira. Era a verdadeira visão do capeta, desculpe-me. Olhei para ela, na faixa dos 40 anos, e pensei como ela é corajosa. Dentre as dúvidas que me atormentam, fico imaginando o que faz um careca deixar as laterais dos cabelos crescerem para depois, jogá-los para o outro lado. Completando o look, passam algum tipo de pomada, gel ou sei lá o que e saem mundo afora, peito nu, careca ao vento. Santo Deus. AMIGOS QUE NÃO ATORMENTAM Sempre fico pensando se essas pessoas têm amigos […]