Termina amanhã “Liberdade Liberdade”, a novela das 23 horas que deve ficar registrada na história da teledramaturgia brasileira por exibir a primeira cena de sexo gay. Mas a trama foi muito além. Quando do lançamento, autor e diretor disseram que a proposta seria resgatar o nacionalismo, tão em baixa devido aos níveis de corrupção que temos acompanhando todos os dias nos noticiários. Não creio que lograram êxito, mas entregaram um excelente entretenimento. A trama, escrita por Mário Teixeira, retratou o período da Inconfidência Mineira. O folhetim começa com a morte de Tiradentes logo no segundo capítulo, com destaque para a luta dos rebeldes. Eles foram liderados, entre outros, pela filha do próprio Joaquim da Silva Xavier, a Joaquina/Rosa, de Andréia Horta. Não me lembro de ter visto antes uma novela tão violenta. E nada ali foi gratuito. Liberdade Liberdade anteviu o que sempre soubemos: corrupção, troca de favores, opressão, desrespeito […]