Malu Mader foi a musa da minha geração. Desde a novela Eu Prometo, estreia dela na Globo, simplesmente assisti todas as novelas e minisséries de que ela participou. O ápice da minha paixão, claro, foi em 1986, quando Malu protagonizou a impagável Anos Dourados. No papel da doce Lurdinha, que engravida do apaixonado Marcos, eu e meus amigos do Colégio Souza Naves, em Rolândia, ficamos encantados. Quando eu dava aulas, dizia aos alunos que jornalista não pode posar de tiete de artista. Por saber que isso seria uma missão quase impossível, “combinamos” que eles poderiam pagar pau para, no máximo, três artistas. Eu já pegara autógrafo e tirara foto com Fernanda Montenegro e Adélia Prado, artistas da minha profunda admiração. Certo domingo, estava em um restaurante de Curitiba quando Malu Mader e Tony Belotto entram para almoçar. Quase caí das pernas. Por pressão absoluta dos meus amigos, não tive coragem […]