Os dias estavam um pouco cinza, mas não o bastante para enxergar cenas muito bonitas. Era hora do almoço. Eu terminava de me servir e quem entra no restaurante? Janaína e Andrea. Ela com cabelo molhado e paz no semblante. Ele, feliz e com aquele ar de encantamento. Apesar da minha terrível pressa, compartilhamos alguns momentos juntos. Andrea deixaria o país naquela noite. Janaína estava cheia de planos. Na verdade, esta amiga querida vive a felicidade ideal. Sabe aquela que sonhamos, esperamos a vida toda? É essa. Não aquela sensação que a maturidade traz, de enxergar e acolher o possível. Divertir-se e também ficar em paz, mas pelo que efetivamente se tem ao lado. A felicidade da Janaína tem nome, sobrenome, profissão, endereço. A felicidade da Janaína aprecia nossa comida, se delicia com descobertas, questiona as razões do sushi dele ser diferente do dela, pede um “titico” do dela, que […]