Quem nunca sofreu rejeição saia da fila. Se há um sentimento que provoca dor e desamparo é a rejeição. Certamente ela ocupa o primeiro lugar no ranking da auto-estima.
Por mais maduro que a gente seja, é muito difícil e dolorido ouvir um não. Seja em relacionamentos ou no trabalho, um “não” quando era grande a expectativa de um “sim”, traz efeitos que refletem e curam apenas com o tempo.
Todo mundo um dia já foi rejeitado e, se você ainda não foi, prepare-se.
No livro, “Emotional First Aid” (Primeiros Socorros Emocionais), de Guy Winch, afirma que “o sentimento de rejeição é provavelmente a ferida psicológica mais comum e recorrente nas nossas vidas. Não há quem não tenha sido preterido em alguma brincadeira infantil, esquecido na hora de uma festa, perdido o emprego ou sofrido desilusão amorosa”, destaca.
“As rejeições são os cortes e arranhões psicológicos que machucam a pele emocional e penetram na carne”, diz Winch. De uma forma ou outra, todos nós precisamos da aprovação alheia. Infelizmente, o olhar do outro adquire um peso muito grande e acaba direcionando muitas das nossas escolhas.
A psicóloga Patrícia Costa afirma que é muito natural os sentimentos de tristeza, solidão e abandono. Ela frisa que o mais importante, é a pessoa não aceitar a rejeição como uma crença destrutiva a respeito de si mesma. Isso vai apenas gerar insegurança para novas experiências.
Segundo ela, “o processo psicoterapêutico poderá ajudar a pessoa a se tornar mais independente e responsável pelo seu próprio potencial para ser feliz. Por meio do amadurecimento e da descoberta de quais são os seus verdadeiros desejos e valores, este é um processo que auxilia na construção de recursos internos. Isso ajudará nos cuidados com limites e com o sentimento de frustração e impotência.”