maio 17, 2016

A rejeição que machuca!

Quem nunca sofreu rejeição saia da fila. Se há um sentimento que provoca dor e desamparo é a rejeição. Certamente ela ocupa o primeiro lugar no ranking da auto-estima. Por mais maduro que a gente seja, é muito difícil e dolorido ouvir um não. Seja em relacionamentos ou no trabalho, um “não” quando era grande a expectativa de um “sim”, traz efeitos que refletem e curam apenas com o tempo. Todo mundo um dia já foi rejeitado e, se você ainda não foi, prepare-se. No livro, “Emotional First Aid” (Primeiros Socorros Emocionais), de Guy Winch, afirma que “o sentimento de rejeição é provavelmente a ferida psicológica mais comum e recorrente nas nossas vidas. Não há quem não tenha sido preterido em alguma brincadeira infantil, esquecido na hora de uma festa, perdido o emprego ou sofrido desilusão amorosa”, destaca. REJEIÇÃO DÓI E NÃO TEM REMÉDIO “As rejeições são os cortes e arranhões psicológicos […]
abril 7, 2016

É bom ter pedras no caminho!

Uma pedra. No meio do caminho havia uma pedra. Uma das maiores dificuldades encontradas ao longo da vida é encarar os problemas diante de uma nova perspectiva. E se as pedras no caminho precisarem ser puladas? Escaladas? Vencidas? Lamentar nem sempre é só o que há pra fazer. Antes de qualquer coisa, a inspiração para este vídeo veio de um dos  principais nomes da literatura brasileira. Carlos Drummond de Andrade escreveu o poema No meio do caminho em 1928. Ele foi publicado pela primeira vez na Revista da Antropofagia, herança da Semana de Arte Moderna. Quando lançou o primeiro livro, Alguma Poesia, em 1930, o poema foi incluído no volume. Aos versos: No meio do caminho tinha uma pedra Tinha uma pedra no meio do caminho Tinha uma pedra No meio do caminho tinha uma pedra Nunca me esquecerei desse acontecimento Na vida de minhas retinas tão fatigadas Nunca me esquecerei que no […]
março 15, 2016

De onde vim, pra onde vou?

Onde ir, com quem ir, como ir, por que ir. Passamos o dia tomando decisões. A roupa que vamos usar, o trabalho, os amigos, o lazer. Tudo envolve uma escolha. Se por um lado ela é livre, certa é a consequência. “Para onde vão os trens, meu pai? Para Mahal, Tamí, para Camirí, espaços no mapa, e depois o pai ria: também para lugar algum meu filho, tu podes ir e ainda que se mova o trem, tu não te moves de ti.” Os versos de Hilda Hilst, publicados na obra ‘Com os Meus Olhos de Cão’ nos colocam em contato com uma autora absolutamente madura, orquestrando com vigor todos os domínios técnicos da escrita. Como já se sugeriu, a prosa de Hilda é poética, o que se evidencia em qualquer fragmento do texto, que mistura poemas, diálogos e prosa propriamente dita. Retomando recursos anteriormente já experimentados, a autora também multiplica os […]