junho 16, 2016

Quem precisa de cultura?

Cultura significa todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes. Diz respeito também a todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo ser humano não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade da qual é membro. Você já parou pra pensar que as nossas ideias são uma junção de várias referências diferentes? Adivinha de onde essas referências vem? Se você pensou em cultura, ponto pra você. A cultura está presente no nosso cotidiano. Tudo aquilo que fazemos, de alguma forma, está impregnado de alguma referência. Quando associamos o tema às artes, por exemplo, conseguimos nos reposicionar diante do mundo. A arte nos faz seres humanos melhores. Ao sermos tocados por ela, abrimos o nosso olhar. Sentimos melhor. Evoluímos como pessoa e como sociedade. Não importa quão longínqua a pessoa esteja. Em qualquer lugar do planeta, produzirá algum tipo […]
abril 7, 2016

É bom ter pedras no caminho!

Uma pedra. No meio do caminho havia uma pedra. Uma das maiores dificuldades encontradas ao longo da vida é encarar os problemas diante de uma nova perspectiva. E se as pedras no caminho precisarem ser puladas? Escaladas? Vencidas? Lamentar nem sempre é só o que há pra fazer. Antes de qualquer coisa, a inspiração para este vídeo veio de um dos  principais nomes da literatura brasileira. Carlos Drummond de Andrade escreveu o poema No meio do caminho em 1928. Ele foi publicado pela primeira vez na Revista da Antropofagia, herança da Semana de Arte Moderna. Quando lançou o primeiro livro, Alguma Poesia, em 1930, o poema foi incluído no volume. Aos versos: No meio do caminho tinha uma pedra Tinha uma pedra no meio do caminho Tinha uma pedra No meio do caminho tinha uma pedra Nunca me esquecerei desse acontecimento Na vida de minhas retinas tão fatigadas Nunca me esquecerei que no […]
março 15, 2016

De onde vim, pra onde vou?

Onde ir, com quem ir, como ir, por que ir. Passamos o dia tomando decisões. A roupa que vamos usar, o trabalho, os amigos, o lazer. Tudo envolve uma escolha. Se por um lado ela é livre, certa é a consequência. “Para onde vão os trens, meu pai? Para Mahal, Tamí, para Camirí, espaços no mapa, e depois o pai ria: também para lugar algum meu filho, tu podes ir e ainda que se mova o trem, tu não te moves de ti.” Os versos de Hilda Hilst, publicados na obra ‘Com os Meus Olhos de Cão’ nos colocam em contato com uma autora absolutamente madura, orquestrando com vigor todos os domínios técnicos da escrita. Como já se sugeriu, a prosa de Hilda é poética, o que se evidencia em qualquer fragmento do texto, que mistura poemas, diálogos e prosa propriamente dita. Retomando recursos anteriormente já experimentados, a autora também multiplica os […]