abril 18, 2018

Vitimização é estratégia de quem não deseja ser desafiado

Vitimização é a palavra da moda. Muita gente, como no caso dos finalistas do BBB18, contam histórias tristes para ter empatia com o público. Nelson Rodrigues costumava dizer que o brasileiro só é solidário no câncer. É um exemplo de que o mais importante dramaturgo nacional estava coberto de razão. Ao olhar, participar e compartilhar os infortúnios alheios, parece que o nosso problema fica muito menor. Neste caso, render-se à vitimização é quase certeza de que alguém vai olhar pra você. O problema é que isso pode, também, despertar o pior sentimento que algum pode sentir por outra pessoa: a pena. Este site aqui, traz um bom conceito. “Existem diversos papéis que as pessoas podem assumir na vida, mas nem todos são iguais quando se trata em viver feliz ou com inteligência emocional. Há um papel que devemos evitar acima de tudo: o papel de vítima. Ou seja, não é uma boa […]
março 14, 2018

EX-FILHO NÃO EXISTE. PAIS NÃO PODEM FUGIR AO PAPEL QUE LHE CABE

Ex-filho e ex-mulher são para sempre. É lamentável que, principalmente os homens, costumam fingir que não têm responsabilidades com a prole depois que se separam. A decisão de gravar este é o aparecimento “frequente” de casos de sub-celebridades que acabaram na cadeia por não pagar pensão alimentícia. Dado Dolabella e o ex-jogador de vôlei, Giba, estiveram no centro das atenções. O primeiro está preso. O segundo parece ter feito um acordo. Nas minhas relações pessoais – inclusive as de primeiro grau – há vários e vários casos de separações. Elas fazem parte, infelizmente. O que há de se lamentar é que os homens, na grande maioria das vezes, esquecem a paternidade quando deixam a mulher. A sabedoria popular destaca que não existe ex-filho. Da mesma forma como não é possível, de maneira legal, deixar de ser pai ou mãe. São títulos, ou funções, se preferir, eternos, vitalícios. Pode ser difícil, […]
julho 18, 2016

Sobre uma segunda-feira qualquer, tempos atrás

A segunda-feira nunca me incomodou. Gosto de tudo que começa no primeiro dia útil da semana, não me aborrece acordar cedo, nem mesmo em dias frios. Anteontem o despertador tocou às 5h45 como de hábito e às 6h10 eu já estava na academia. Dez minutos na esteira, alongamento, bom dia aqui e acolá – geralmente aos mais idosos – e início a série de musculação. No quarto exercício passei mal. A pressão caiu quando eu levantava dois alteres de doze quilos cada um. O objetivo era trabalhar os ombros, mas ficou só na intenção. Faltou força na segunda-feira.   Não era nada sério, ninguém percebeu o mal estar. Dei um tempo, tomei água e resolvi embora. Pra falar bem a verdade, desejei me teletransportar a dirigir pelas ruas ainda vazia da capital. Cheguei em casa, fui para debaixo da coberta, senti falta da minha mãe. Comecei a assistir ao último episódio do […]
maio 24, 2016

A falta que ele me faz!

Falta eu sinto há 15 anos. Desde que meu pai se mudou para o outro plano, minha vida nunca mais foi a mesma. Foi com ele que vivi a maior experiência amorosa da minha vida. Algo que me fez uma pessoa muito melhor. É possível dizer “te amo”, sem propriamente dizer. Como é possível saber educar sem ter nunca pisado em uma sala de aula. Esses paradoxos fazem sentido com o protagonista da história da minha vida. João José de Almeida, um agricultor, analfabeto, sabia apenas fazer contas e assinar o nome. Desde pequeno trabalhou muito. Casou-se com minha mãe e tiveram nove filhos. Eu sou o caçula. Vivemos a maior parte da nossa vida em Rolândia. Antes, ele começou a “vida” em Guaraci, onde nasceram todos os meus irmãos. Depois mudou-se para Longuinópolis, um patrimônio de Braganey, na época, distrito de Corbélia, cidade da minha certidão de nascimento. FALTA […]