dezembro 6, 2016

Festa da firma e a hora da dignidade!

Festa da firma é sinônimo de fim de ano e, em alguns casos, de limites ultrapassados. Cuidado para não se “queimar” na confraternização. Isso pode lhe gerar não só mal estar no dia seguinte, como também o próprio emprego. Quando chega dezembro, sempre tem alguém para lembrar do amigo secreto. Eis a minha saia justa. Nem todo mundo quer participar, mas ficar de fora pode significar ser taxado de chato anti social entre outros adjetivos. Tomada a decisão de participar, faz-se o sorteio e você pega o chefe. Minha sugestão é sempre estabelecer um valor médio para que ninguém se sinta prejudicado. Se lhe couber presentear o superior hierárquico, um bom caminho é escolher um vinho ou licor. Isso costuma impressionar. Caso ele não goste, pode colocar no bar e servi-lo aos amigos. Depois de algum burburinho, dos falsos bilhetes e tentativas de não ser revelado antecipado, chega então, o […]
setembro 18, 2016

A dor que não se compara

Dor cada um tem a sua, ela não pode ser avaliada. Dor apenas se respeita. Dor precisa ser tratada. Dor precisa ser acolhida. A minissérie Justiça também fala da dor. Mais especificamente da incapacidade de lidar com ela. A personagem da Marjorie Estiano, uma bailarina, fica tetraplégica e pede que o marido, vivido pelo Cauã Reymond, mate-a. A eutanásia é considerada crime no Brasil e enquadrada como um homicídio. Há uma cena muito tocante na minissérie, quando a bailarina grava um vídeo, na vã tentativa de livrar o marido da cadeia, dizendo que admira muito as pessoas que conseguem conviver com a tetraplegia. Discutir um tema como este é fundamental. Cada indivíduo tem autonomia para decidir o que é melhor para si e responder pelas consequências disso. As pessoas têm o direito de escolher como vão lidar com a própria dor. Não importa se é uma no dente, na cabeça, no braço, […]
setembro 15, 2016

Quando é possível perdoar

Ubuntu   Perdoar é uma dádiva. Perdoar é algo para pessoas de espírito elevado. Um dos temas propostos pela minissérie Justiça é o perdão.  As personagens de Débora Bloch e Adriana Esteves enfrentam de forma diferente os crimes em que se viram envolvidas. Enquanto a professora Elisa se preparou durante sete anos para matar o assassino da filha, a doméstica Fátima deixou a prisão disposta a começar uma nova vida. Como tudo na vida é impermanente, como as pessoas são diferentes, deveria ser natural respeitar essa diversidade na forma como cada um lida com o ato de perdoar. Conceder o indulto a quem nos feriu de maneira absolutamente profunda revela auto- conhecimento, um desejo de evoluir espiritualmente, para além das dores provocadas. Até porque, insistir na mágoa, só fará com que a gente fique no mesmo lugar. AUTO-INDULGÊNCIA O auto perdoar-se também é um grande desafio. Muitas pessoas carregam pela […]