Festa da firma é sinônimo de fim de ano e, em alguns casos, de limites ultrapassados. Cuidado para não se “queimar” na confraternização. Isso pode lhe gerar não só mal estar no dia seguinte, como também o próprio emprego.
Quando chega dezembro, sempre tem alguém para lembrar do amigo secreto. Eis a minha saia justa. Nem todo mundo quer participar, mas ficar de fora pode significar ser taxado de chato anti social entre outros adjetivos.
Tomada a decisão de participar, faz-se o sorteio e você pega o chefe. Minha sugestão é sempre estabelecer um valor médio para que ninguém se sinta prejudicado. Se lhe couber presentear o superior hierárquico, um bom caminho é escolher um vinho ou licor. Isso costuma impressionar. Caso ele não goste, pode colocar no bar e servi-lo aos amigos. Depois de algum burburinho, dos falsos bilhetes e tentativas de não ser revelado antecipado, chega então, o grande dia.
Um DJ antenado ou um banda genérica costumam animar as festas da firma. Talvez este ano seja um pouco diferente porque, em tempos de crise, verbas estão congeladas e/ou cortadas.
Você que não é muito chegado à bebida, não faça isso justamente neste encontro. Este tipo de festa é muito mais institucional que qualquer outra coisa. Todos estão olhando e fiscalizando o outro. Basta um vacilo e pronto: está armada a cama de gato.
Todo controle e todos os alarmes devem estar acionados neste dia. Ao sentir-se um pouco mais alegre, falante e risonho que o normal, talvez seja o momento de ir embora. É o que chamam de hora da dignidade: aquele instante em que você precisa se tocar que a festa já rendeu mais que o necessário.
Tomando alguns cuidados, você pode se divertir sem queimar o filme. Não dê chance ao azar.