Morder a própria língua, fazer o que eu digo, mas nunca fazer o que eu faço. O tempo passa e a gente vive se caindo em próprias ciladas.
Nessas horas a gente percebe que a experiência não resolve tudo. Sempre há espaço para ser surpreendido e repetir determinados erros.
Aconteceu comigo. Neste vídeo aqui, falei sobre os relacionamentos desiguais. Só nos romances que pobre fica com rico, mais jovem vive plena felicidade com mais velho, diferenças religiosas, credos e raça não contam.
A vida real é mais pragmática. Eu tenho andado meio carente desde o meu último relacionamento, o que faz de mim uma “presa” fácil. Deixei-me levar pelo “canto da sereia” e me apaixonei.
Acho isso positivo. Pena que não fui correspondido, porém, isso faz parte do jogo. O que me deixou bem chateado, puto mesmo, é a forma como tudo acontece.
Também já disse aqui que as pessoas têm o direito às dúvidas. Entretanto, considero importante manter o outro avisado.
Passe o tempo que passar, haja o que houver. Em algum momento você cairá em contradição e vai morder a língua. Desde o surgimento das teorias freudianas que entendemos que não somos lineares. Agimos de acordo com as circunstâncias, nossa história.
Tenho um amigo que fala que certas pessoas tem o “pé direito” baixo. Não conseguem ir além de um determinado ponto. Este é um fato incontestável.
Minha raiva foi muito maior contra mim mesmo. Em tese, eu deveria estar “vacinado” contra isso. E contrariando as promessas que fiz a mim mesmo – de não me envolver com ninguém com menos de 35 anos, que não tivesse um trabalho fixo – investi numa relação.
O detalhe é que ela era séria só pra mim. Faltou combinar com a outra pessoa.
As pessoas têm o direito de não querer. Só não acho bacana envolver o outro como se não fosse absolutamente nada.