Soberba e arrogância foram os ingredientes que tiraram o bonitão Lucas desta edição do Big Brother Brasil. Quem tem talento, não precisa gritá-lo aos quatro ventos.
Este site define bem o tema: “Soberba é uma manifestação de orgulho,de pretensão, de superioridade sobre as outras pessoas. É a arrogância, a altivez, a autoconfiança exagerada.”
Para mim, foi ela a razão da cegueira de Lucas, o empresário, modelo, boy magia que foi defenestrado esta semana do Big Brother Brasil 18. Ao entrar na casa, espalhou para todo mundo que era noivo, que seria fiel etc. e tal. Encantou todas as mulheres do país.
Bastaram poucos dias e o assédio constante de Jéssica, para que ele se deixasse levar pela conversa e toques da moça. Trocaram “carinhos” bastante íntimos debaixo do edredon.
Ao ouvir a notícia da saída, perguntou-se, quase estupefato: “onde foi que eu errei”.
Lucas, o belo, é a encarnação perfeita do conceito de Narciso. Acha-se tão bonito, mas tão bonito que julga ser prejudicado pela própria beleza.
Não foi isso que tirou o bom moço do reality show mais famoso do Brasil. As pessoas não suportam gente falsa, incoerente, que diz uma coisa e age completamente diferente.
Ao contrário de Breno, o outro galã que pega todas e deixa bem claro que não quer compromisso com ninguém – e com essa “verdade” conquista a simpatia do público – Lucas traiu-se. Enredou-se na própria fantasia e morreu, tal qual o mito de Narciso.
Um filósofo de quem gosto muito, André Comte Sponville, fala muito bem da humildade. Ela é uma virtude. Quem a tem, não a propaga. Ao fazê-lo, contrariaria o próprio conceito.
Não adianta fazer perguntas egocêntricas ao espelho. Você só ouvirá as respostas que lhe convém. Quem é bom, não precisa de alarde. É o que é e pronto. Simples assim.