A paixão evolui, a relação fica estável e a intimidade é inevitável. Mas o excesso de intimidade pode acabar com o romance. E muitos casais fingem não entender o que está se passando e, quando se dão conta, veem que o relacionamento se desgastou.
Pode ser fácil ou pode ser complicado. Depende de cada um. Quando a paixão evolui para a estabilidade, os casais começam a dividir a rotina diária. E pequenos detalhes do dia a dia podem minar o interesse um pelo outro.
Não há amor que suporte fazer o “número dois” com a porta aberta. É impossível sentir desejo por alguém que coloque uma máscara no rosto. Como sentir tesão por um homem que está com a cueca furada ou não tira a meia na hora de transar? E mulher que usa calçola bege? É possível sentir interessa por qualquer coisa que seja bege?
O casamento fica ainda mais sólido, vêm os filhos. Aí o casal passa a se chamar de pai e mãe. Santo Antonio Casamenteiro, pode isso? Os filhos não podem atrapalhar a intimidade sexual. Colocá-los para dormir juntos é um pecado mortal, praticamente um sacrilégio.
Em tempos de internet e redes sociais, a intimidade ganhou uma nova configuração. O olhar o outro se modificou, mas não se pode perder nunca de vista, o respeito pelo espaço do outro. Não tem que mexer no celular no outro. Não tem que vascular o histórico de navegação. A intimidade pressupõe confiança. Se uma dessas partes ficar comprometida, a relação também não será a mesma.
Intimidade precisa ser algo bom. Não se iluda de quer o amor tudo suporta. Só o amor não basta, como bem questionou a personagem da Natalie Portman no filme Closer – Perto Demais. Por mais amor que a gente tenha, seguramente precisamos cuidar do outro. Olhá-lo com afeto, com ternura, com desejo e admiração. Por isso, reflita sobre qual intimidade você acha importante compartilhar!