Etapas são necessárias antes de dar nomes às fases de um relacionamento. Jurar amor eterno sem conhecer alguém é uma tremenda cilada.
Creio que é uma mistura de carência com ansiedade a responsável pelas pessoas avançarem o sinal, mesmo sem antes conhecer bem a pessoa com quem está envolvida.
É claro que acredito em paixão à primeira vista. Mas para aí. A paixão, o desejo podem ser imediatos. Creio também ser possível estabelecer uma conexão espiritual e intelectual com alguém quase que de bate pronto. Entretanto, para que avancemos algumas casas no relacionamento, existe o namoro.
Este site aqui tem um definição bem interessante: “o namoro é a fase do relacionamento que antecede o noivado e o casamento. O casal partilha conhecimentos, fortalece a confiança e cumplicidade, e experimenta relações mais íntimas, de natureza emocional e/ou sexual, que servem de base para decidirem se firmam um compromisso mais sério.”
Ir com muita sede ao pote revela um pouco mais do que ansiedade. Sem risco de ser leviano, dá pra afirmar que falta um pouco de maturidade. E ouso acrescentar um excesso de fantasia e idealização. Certamente isso não pode, nem deve fazer bem a uma relação.
Não se ama aquilo que não se conhece. Embora possamos estar absolutamente encantados, não dá para tirar os pés do chão. É normal ficarmos “cegos” quando nos apaixonamos. Nessas horas, é muito bom ter um amigo bastante confiável que possa nos trazer para a realidade.
Outra etapa facilmente ultrapassada são as dos símbolos. Colocar aliança de compromisso, mudar o status de relacionamento nas redes sociais, fazer juras de amor eterno. Tudo muito exagerado, tudo muito feito para prestar contas à sociedade. Mostrar que se está feliz.
Tão rápido como vem, vai embora. Um pouco de cautela e experienciamento de cada etapa pode fazer a relação ficar cada dia mais sólida.