Apesar da grande importância e relevância social, o educador não é reconhecido no Brasil. Estado, família, sociedade parecem não perceber o grande equívoco que é renegar esta profissão.
Os cursos de licenciatura e pedagogia estão entre os menos concorridos de qualquer universidade pública. Exercer o magistério, parece muito mais um sacerdócio que uma atividade profissional.
Neste vídeo, o professor João Gustavo Salvador, químico formado pela Universidade Federal do Paraná, afirma que não é a pessoa que escolha a profissão. É justamente o contrário.
João Gustavo atua em cursinhos pré-vestibulares e montou, em parceria com a Têmpera Comunicação e Eventos, uma plataforma digital para o ensino de química à distância. No Tudo de Química, o jovem se prepara para qualquer prova ou concurso. Basta acessar o endereço www.tudodequimica.com.br para ter acesso a mais de 50 horas de aulas em vídeo.
JG, como é gentilmente chamado pelos alunos, sempre foi curioso. Queria entender a origem das coisas. Por isso escolheu a química. Na entrevista, ele afirma que nunca conseguiu se ver em outra profissão que não fosse lecionar. A sala de aula é o ambiente onde ele melhor se sente. João acredita no poder transformador da educação.
Ele lamenta, porém, que a profissão seja tão desvalorizada e mal remunerada no Brasil. Porém, ressalta que a vocação para o magistério está dentro da pessoa. Que não adianta muito querer fugir da própria missão.
Pode até ser que haja um pouco de romantismo nisso tudo, mas geralmente quem está disposto a ensinar passa sim por este processo.
Quando eu dava aulas, por exemplo, o dinheiro tinha significado. Mas não era tudo. Apresentar caminhos, indicar algumas direções para os alunos, sempre foi algo que me pareceu muito relevante.
Então, apesar de tudo, principalmente do Estado, faz-se necessário descobrir novos talentos para encantar os alunos nas salas de aula.