Pessoas, não adianta exigir que o outro faça por vocês aquilo que é sua responsabilidade. É do individual que se muda o coletivo.
Eu resolvei gravar este vídeo depois de assistir duas reportagens veiculadas na televisão. São esta e esta aqui, apresentadas no telejornal Bom Dia Paraná!
Situações assim me fazem desacreditar totalmente nas pessoas. Temos a propensão de espalhar responsabilidades, quando na verdade, não conseguimos nem dar o primeiro passo. Não fazemos o certo, o correto, mas tendemos a exigir que os outros façam.
Sempre fica a impressão de que somos seres acéfalos, à espera de que alguém decida algo por nós. De preferência, claro, que nos seja absolutamente favorável sem nenhuma margem de dúvida.
Enquanto os políticos ficam zombando diuturnamente das nossas caras em Brasília – e demais esferas do poder – as pessoas sempre tentam buscar um caminho mais fácil para atingir os objetivos.
Um casal que pretende adotar uma criança não segue os caminhos legais para isso. Na tentativa de “facilitar” os procedimentos, caíram na conversa de uma senhora suspeita de tráfico internacional de crianças. Resultado: a criança foi “devolvida” ao Conselho.
Na escola, um adolescente pinta os cabelos tal qual um ídolo. A escola, lugar onde se aprende a cidadania, impede que ele frequente as aulas. Tudo isso por conta das normas “adotadas” pelos outros pais.
Tem alguma coisa errada no mundo, não? Que condições tem um casal de serem bons pais percorrendo caminhos ilícitos para adotar uma criança? A escola, onde recebemos informação e formação, onde, supostamente, seria um ambiente de tolerância e discussão sobre a diversidade, pauta-se numa regra que não tem o menor cabimento.
Gente, não adianta. Qualquer mudança que venha ocorrer deve partir do individual para o coletivo. De um para todos. Se não se dá jeito na própria casa, como ir bem no condomínio, na rua, bairro, cidade, estado. País?
Pessoas, melhorem, por favor.