O amor é “facinho”, um encontro sereno, tranquilo. Quando alguém quer ficar com você não existe nada que atrapalhe. Cuidado porque as desculpas podem ser um sinal de que o outro não está a fim.
Como a gente é muito carente, quando rola um interesse por alguém, costumamos ficar muito vulneráveis. Passados os primeiros encontros, se a vontade de estar juntos continua é bom que isso ocorra para ambos os envolvidos. Nem sempre o interesse é recíproco, ainda que o início tenha sido bem divertido.
Por mais dolorido que possa parecer e por mais solitários que estejamos, temos que conviver e suportar a ideia ou desejo do outro de não querer nada sério.
Quando a pessoa está a fim, tudo é simples. Ela te manda mensagens, dá um jeito de telefonar, de encontrar você, cria situações para que os dois fiquem juntos. Parece tão simples, mas temos o péssimo hábito de não ficar atento aos sinais.
O único afobamento possível numa relação é o desejo constante de estar com o outro. Quando as mensagens no whatsapp começam a rarear, a pessoa nunca encontra tempo para falar, encontrar você, quando a tia fica doente, quando o cachorro do vizinho precisou ser levado ao veterinário, é um sinal muito claro de que não está rolando.
Alguns desesperados chegam a propor o irracional desespero de “eu vou te amar por nós dois”. Ou ainda: “com o tempo você vai aprender a me amar”. Balela. Tudo o que decorrer dessa humilhação será migalha.
Aquele lance de que é impossível ser feliz sozinho é mera retórica poética, como já comentei em outros posts. Primeiro você precisa estar bem consigo para depois ser amado por outra pessoa. Ninguém fica com alguém que não admira.
Se existe um segredo para os relacionamentos darem certo, provavelmente ele passe por este respeito, este olhar cuidadoso e admirado que o outro tem por você. Do contrário, serão sempre migalhas.