Namoro tem muitas fases. Uma delas, para você que se relaciona pela primeira vez com alguém experiente, é falar sobre o passado. Nem sempre é uma boa.
Quando a gente se apaixona pela primeira vez e ficar com aquela pessoa passa a ser algo muito prazeroso, é natural que surjam os jantares, os cinemas, as séries de tevê juntos. Vocês dizem que algo mais sério está rolando e decidem namorar. O detalhe ruim é quando um dos parceiros já namorou antes.
Saber lidar com o passado do outro é meio caminho andado para a sua relação dar certo. Por mais inseguro que a gente fique, não é possível apagar a história que o outro viveu.
Cada experiência que a gente vive fica marcada para sempre. A gente pode rasgar fotos, apagar mensagens, deletar e-mails, devolver objetos, destruir evidências. Porém, da cabeça do outro, você nunca vai conseguir apagar aquilo que já foi vivido.
Talvez a nossa grande falha seja imaginar que a vida é uma história de cinema. Claro que a vida tem romance. Mas ele não é tudo. O cotidiano, a convivência traz desafios que exigem muita boa vontade para que este encontro dê certo.
Muita gente fala, e eu também acredito nisso, que o amor é uma construção. A cada dia, a cada experiência, a cada descoberta sobre o outro. Com a somatória de todos esses fatores, tirando noves fora, pode-se chegar a conclusão de que vale a pena dividir a caminhada com alguém especial.
Só não se pode querer, muito menos desejar que o outro seja uma página em branco. Todos carregam consigo vivências boas e más que resultam na pessoa que você convive. Respeitar o espaço do outro e não ficar inseguro com “defuntos” do passado pode ser o primeiro passo para que a relação dê certo. Afinal, no fim, o que todo mundo deseja é ficar junto, não é mesmo?