Milagre é como a falsa ideia sobre sorte. Parece que vem do acaso, do nada, de graça. Sem ação, entretanto, não haverá mudança. O carnaval acabou e, finalmente, parece que o novo ano começou. Pode até parecer uma bobagem, mas 2018 só está valendo a partir de agora.
Neste ano, teremos dois grandes eventos, bem ao estilo “pão e circo”. No meio do ano teremos a Copa do Mundo, que será realizada na Rússia. Em outubro, escolheremos os chefes dos executivos estadual e federal, além dos parlamentares dos estados e também da federação.
Assolados pela pior crise econômica, política, institucional, há muita gente procurando “salvadores da pátria”. Mera ilusão e uma tentativa infantil de afundar o pescoço na areia.
Não temos nenhuma figura capaz de personificar isso tudo. E de nada adianta esperar do externo, a mudança que precisa ocorrer, primeiro, dentro de cada um. Milagre é apenas o resultado de uma conjunção de fatores pensada e focada num determinado objetivo.
Costumo brincar com meus amigos que, ainda que Jesus Cristo reencarnasse e descesse à terra com a incumbência de cuidar apenas do Brasil, ainda assim não seria possível obter resultados de curto prazo.
Desculpe o pessimismo, mas ainda serão necessários anos e anos para que tenhamos um país melhor. Enquanto o investimento em educação for apenas um discurso retórico, não conseguiremos avançar.
Além disso, enquanto a premissa for o bem estar individual, arrumar uma forma de levar vantagem em qualquer coisa que se faça, estaremos fadados ao atraso e à ignorância.
Eu aposto nas atitudes individuais que mudem o metro quadrado de cada um. A partir daí, vou conseguir mudar a minha casa, o meu condomínio, a minha rua, a cidade, o estado, o país e, quem sabe, o mundo.
Daí, então, poderemos ver o milagre.
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