Machistas são a pior face da sociedade contemporânea. Perceba que não estou falando apenas dos homens, mas também das mulheres que reproduzem, quando não formam, esta categoria.
Este site aqui define bem: “Machismo é o comportamento, expresso por opiniões e atitudes, de um indivíduo que recusa a igualdade de direitos e deveres entre os gêneros sexuais, favorecendo e enaltecendo o sexo masculino sobre o feminino. O machista é o indivíduo que exerce o machismo.
O feminismo, por conseguinte, opõe-se a isso. “Feminismo é um movimento político, filosófico e social que defende a igualdade de direitos entre mulheres e homens.”
O site também acrescente que, “atualmente, não são apenas as mulheres que se intitulam ou compartilham de pensamentos feministas – assim como existem muitas que também apoiam o esquema de uma sociedade machista – alguns homens, que se sentem “pressionados” ou incomodados com as “regras de comportamento social do machismo”, partilham da mesma visão de liberdade e direitos igualitários entre os sexos.”
Por mais paradoxal que possa parecer, os machistas são formados e educados pelas mulheres. Claro que, dentro de uma sociedade patriarcal, onde as mulheres sempre foram subjugadas, seria muito difícil exigir força e coragem para lutar contra esse status quo.
No começo deste século, uma série norte americana, Sex and the City, mostrava a rotina de quatro mulheres bem sucedidas profissionalmente, mas mal resolvidas no amor. Uma delas engravida. Numa certa conversa, elas concluem que cabia à mãe – à mulher – a formação do caráter do homem da próxima geração.
Pois bem. Esta geração está começando a agir e atuar política e sexualmente. E embora haja avanços, continuamos percebendo atitudes machistas não só entre os homens, mas também entre as mulheres. Ou seja: machismo é algo do ser humano.
As mães, desculpem-me, possuem papel fundamental nessa formação. Se querem reduzir ou acabar com o machismo, a lição começa dentro de casa.
O desafio é imenso, mas é preciso começar de algum lugar.