Graduação virou um objetivo quase que inquestionável para quem pretende construir uma bela carreira. Não é uma verdade absoluta. Muita gente venceu sem se sentar num banco universitário.
É praticamente um mito: sem um curso superior, sua carreira pode estar fadada ao fracasso. Mesmo eu tendo mestrado e ser um defensor incondicional da educação como melhoria de uma país, decidir-se por uma graduação é um assunto que merece reflexão.
Eu resolvi gravar este vídeo depois de conversar com um amigo meu. Ele já passou dos 30 anos, tem uma bela carreira profissional, mas está avaliando se deve ou não entrar numa universidade.
No caso dele, em especial, opinei que não. Ele já está num estágio profissional tão diferenciado, que muito provavelmente viraria o centro das atenções nas salas de aula. Sem contar que poderia saber muito mais que vários professores. Esta minha convicção se dá porque ele entende muito do que faz. E aprendeu tudo sozinho, fazendo cursos técnicos.
Eu sempre gostei da sala de aula. Tanto que fiz uma pós graduação strictu sensu e duas latu sensu. Fui professor universitário por dez anos e sempre aconselhava os meu alunos de graduação a darem um tempo para si, antes de ir para uma especialização qualquer.
Isso porque, o mais interessante de qualquer pós é a troca de informações, o networking que você faz. Isso sim poderá lhe abrir muitas portas.
No caso do meu amigo, em especial, minha recomendação é que ele juntasse uma grana e fosse se aperfeiçoar no exterior. Cursos técnicos por lá também agregam valor ao currículo.
O que não pode fugir nunca da nossa perspectiva é o atrelamento de formação universitária com retorno financeiro imediato. No caso do Brasil, números mostram que os diplomados são menor número entre os desempregados.
Mas não deixe de pesquisar e considerar os casos de empresários de sucesso que só possuem o Ensino Médio. Eles também são em grande número.