Bromossexual define a amizade entre um homo e um heterossexual. Não existe envolvimento sexual e, como se vê, trata-se de mais um rótulo. Nos Estados Unidos, aponta o jornal The New York Times que esta é a palavra do momento.
Mais do que isso: o relacionamento bromossexual está ganhando comerciais, séries de televisão e páginas e páginas de romances. Alguns grupos defensores da causa LGBT rechaçam a nomenclatura, justamente por ela ir “contra” a legitimidade da causa.
A realidade é esta: homens estão desenvolvendo amizades fraternas sem que haja conotação sexual entre ambos. Creio que isso não deve ser uma grande novidade, de fato. Já faz tempo que boas amizades existem, sem que um se preocupe com a sexualidade do outro. O que ocorre agora é que essas amizades estão “saindo do armário” e ganhando destaque entre os formadores de opinião, os influenciadores etc.
Jarlath Gregory, escritor irlandês, gay, 38 anos. Em tradução livre, ele acabou de lançar O criminoso organizado (The Organised Criminal). No romance, a trama gira em torno de uma amizade fraternal entre um gay e um hétero. Para Gregory, este tipo de relacionamento seria inverossímil dez anos atrás – discordo da afirmação, ao menos, no que se refere ao Brasil.
A palavra bromossexual surgiu da junção de “bro” (irmão) e “homossexual”. Ao tempo que coloca por terra que apenas mulheres poderiam ter afinidades com gays, o rótulo insere-se na cultura pop, acomoda-se nas salas de jantar, nas páginas de livros.
E assim, de tempos em tempos, vão se criando novos modismos para dar conta destas novas formas de relacionar. Num tempo de fluidez e relações líquidas, talvez as pessoas precisem de nomes. Isso, porém, não vai modificar o principal: o contato ao vivo e em cores.
Talvez seja o momento de abraçar, trocar afetos, olhar o mundo sob uma nova perspectiva. Sem precisar de denominação para além do amor.
2 Comments
muito bom saber. Nunca havia nem falar nesta palavra!
Na prática o que as pessoas geralmente sentem necessidade é saber se transar como amigo, deixa de ser hetero ou se ficar nas preliminares se mantém hetero (sem penetração)! A complementariedade sexual ela Não se restringe a procriação, onde homens e mulheres, podem transar com mesmo genero e, Sem neuras de quem foi ativo ou passivo! Quem sente atração mutua, sabe bem o que lhe atraiu: seja anus, penis ou vagina e, o momento surge expontaneamente. Já aconteceu em dois momentos: em Reunião de Trabalho, um colega atraente pela beleza e conhecimento, foi paquerado sutil e por muitas pessoas! Reunião concluida (ai a parte interessante), fomos eu e ele ficando por ultimo, até que a sós, me convidou para “programa juntos”, me levando a motel e lá me penetrou, ele com gostosa ereção e eu já com esfincter relaxado, ou seja “prontos”! Outro momento, foi depois de confraternizar com familiares, a aquisição do apartamento, corretor e eu, a sós, começamos logo as preliminares, passando a madrugada juntos!