Ah, essa tal felicidade!

Encerrando a minha jornada por Orlando, na Flórida, decidi falar sobre este conceito tão abstrato, a felicidade.

Essa que a gente corre tanto atrás e, muitas vezes, nem nos damos conta do quanto somos felizes.

Penso que em determinados momentos da nossa vida, optamos ou não pela felicidade.

Lembro que no lançamento do remake de Selva de Pedra, uma das chamadas da novela perguntava: ser feliz é uma questão de escolha?

Creio que sim. Não que devamos sublimar nossas angústias e tristezas.

Porém, percebo que temos uma tendência muito nítida de valorizar mais as derrotas que as vitórias, o meio copo vazio, ao invés do meio copo cheio. E por aí vai.

O fato concreto, mesmo, é que a decisão está mesmo nas nossas mãos.

DEVOÇÃO AO COTIDIANO

Muitas vezes ficamos rodando em círculos, perdendo tempo e energia com aquilo que não faz sentido. Ou que não demonstra nenhuma empatia ou reciprocidade para com a nossa própria vida.

O cotidiano é feito de uma série de momentos felizes.

O problema é que a gente acha que a grama do vizinho é sempre mais verde, o suco de laranja é mais doce e por aí vai.

Costumamos não dar valor ao que nos seduz diariamente, ao que nos conforta. Muitas vezes só reconhecemos a felicidade quando ela já não está mais ao nosso alcance.

E isso é absolutamente humano e compreensível.

Falhamos. Muitas vezes não percebemos os ciclos da vida, do quanto as coisas mudam, muitas vezes para continuar exatamente como eram ou estavam.

Talvez se pensássemos menos na felicidade e simplesmente vivêssemos, não teríamos tantos conflitos ou dúvidas.

Talvez tivéssemos mais esperança, mais convicção, mas certeza de que este bem estar, este contentamento está conosco no nascer ao por do sol.

E não precisamos muito mais do que apenas reconhecer a felicidade que, sempre está a nos rodear.

Bora ser feliz e mais nada?