A vida que a gente tem é única, exclusiva. Não adianta olhar para os lados, fazer comparações. A sua vida é apenas sua. Muitas vezes, tendemos a pensar que o outro tem algo melhor que a gente. É um grande erro colocar-se ao lado de outra pessoa e checar as conquistas e caminhos que cada um percorreu.
Eu resolvi gravar este vídeo depois de assistir Trainspotting 2. O filme de Danny Boyle mostra como estão os quatro amigos que, 21 anos atrás, aprontaram poucas e boas. Por conta das drogas, eles se envolveram em muitas e diversas confusões. Lembro de toda a repercussão que o filme teve lá nos idos dos anos noventa.
Além de embarcar na excelente e contagiante história, confesso que a nostalgia tomou conta de mim. E por mais paradoxal que possa parecer, cheguei a chorar em vários momentos do filme. Confesso. A cada cena vista, comecei a viajar na minha própria história e relembrar aquilo que eu fiz neste mesmo período.
Hipocrisia negar a importância do dinheiro na nossa vida. Porém, ele nunca foi, nem nunca será o mais essencial. Quando a gente olha para trás, o que fica mais visível, mais próximo aos olhos são os afetos que cultivamos.
Na nossa jornada, estamos cercados de pessoas, situações, desafios, dores, amores. Cada uma desta vivência vai colocando em nós uma marca, um registro. O presente é o resultado da conjunção de todos esses fatores.
É inevitável que magoemos os outros. Também é improvável que passemos incólumes à dor. Ganhamos, perdemos, vamos vivendo. Na minha trajetória, a parte mais dolorida foi perder meu pai e minha mãe. Nunca mais fui o mesmo. E creio que jamais o serei.
Hoje busco a temperança, a paciência, a tolerância, o respeito para com as diferenças. Quem sabe, assim, consiga, enfim, essa tal felicidade que todos sonhamos e buscamos incessantemente.
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Lindo!