Vida sem um smartphone. Numa viagem internacional, ele falhou, me deixou na mão e eu me vi completamente irritado sem o aparelho.
Eu confesso que me incomodava muito com o uso excessivo do celular. Até falei disso neste vídeo aqui. Porém, mordi a língua e tive que me render. Impossível ficar sem este aparelho, que cada vez mais se torna um computador e resolve a vida da gente em diversas situações.
No mês passado estava em férias e fui realizar o sonho de conhecer o Canadá. Como sempre faço em viagens internacionais, compro um chip local. Desta vez, não deu certo. O meu Samsung S7 simplesmente começou a reiniciar o tempo todo até acabar toda a bateria. Carregava-o de novo e ao ligar, o mesmo se repetia. Procurei uma assistência técnica no Canadá, mas eles se recusaram a mexer no aparelho. Disseram que são configurações totalmente diferentes. Minha irritação, no caso só aumentava.
Falei com o concierge da Samsung, que me mandou restaurar o sistema. O problema é que eu não conseguia ligar o aparelho e colocar a senha alfanumérica. Foram vários dias ilhado do mundo. Teve um certo dia que, do nada, começou a funcionar. Restaurei o sistema e o aparelho funcionou por uns três dias.
O mais chato de ficar sem celular é que você não pode registrar aqueles momentos específicos, que dizem respeito a determinadas pessoas que a gente tem carinho e admiração. E a câmera profissional, eu não levava em todos os lugares – ela é bem pesada.
Mais: todas as vezes que parávamos para um café, um descanso ou mesmo fazer as refeições, meus companheiros de viagem corriam postar as fotos tiradas até então. E eu ficava a ver navios. Ou seja: descobri um defeito meu – não ter resiliência diante do imponderável.