Os dias não importam. Pode ser segunda, terça, quarta. Não faz diferença. Segundo o Dalai-Lama, “a sensação de contentamento é um fator muito importante para alcançar a felicidade”.
Não é pela sexta-feira. É por todos os outros. Carpe diem!
Para o Buda, o lugar que procuramos, o espaço onde existe a felicidade é o contentamento.
E este contentamento, muitas vezes, vem da observação do estado de espírito de outra pessoa. É a alegria que alguém sente em mergulhar num rio. Subir no pé e chupar uma manga. Beijar alguém com afeto e ternura. É o espaço que o outro percorre. Nunca a chegada. Na verdade, o que desejávamos não era aquilo que o outro tinha. Mas a sensação de felicidade e contentamento que ela transmitia.
Se preferirmos deixar o assunto com um ar mais pop, podemos lembrar da banda Jota Quest, em Dias Melhores.
“Vivemos esperando
Dias melhores
Dias de paz
Dias a mais
Dias que não deixaremos para trás
Vivemos esperando
O dia em que seremos melhores
Melhores no amor
Melhores na dor
Melhores em tudo
Vivemos esperando
O dia em que seremos
Para sempre
vivemos esperando
Dias Melhores pra sempre
Dias melhores pra sempre
Pra sempre…”
Não adianta. Ser feliz é uma questão de escolha. Você olha para a sua vida e decide se vai seguir em frente, se vai esperar. Se vai olhar a vida passar. Ou se vai preferir viver. Não importa que dia seja. Importa é não desistir. É ter foco. Paciência. Direção e sentido. Seja o contentamento de Buda, seja o tempo melhor do Rogério Flausino, seja a estrada percorrida. É você, só você quem poderá fazer um novo roteiro a partir do argumento da sua vida.
Esqueça o outro. Esqueça o tempo. Só não esqueça aquilo que importa. Sempre.