Oposição de ideias, valores, pensamentos e, por que não, sabores, pode lhe abrir um caminho muito interessante. Você vai se conhecer e viver melhor.
Num primeiro momento, parece que isso é uma grande bobagem. Mas não consigo pensar que não haja algo muito positivo quando as ideias, conceitos, experiências se confrontam.
Como é possível alguém dizer que não gosta do doce, sem conhecer o que é o salgado? Que sentido tem a cor branca, quando se desconhece o preto?
Quem pode afirmar, categoricamente, que é feliz, sem ter passado por angústias, dúvidas, ansiedades? Como é possível reconhecer a felicidade sem ter experimentado a infelicidade?
Qualquer que seja a resposta para quaisquer dessas perguntas, ela se apresenta como um grande alento. Eu acredito que a vida vai nos mostrando, dia a dia, que essas pequenas coisas fazem-nos amadurecer, entender o verdadeiro sentido das coisas.
A oposição oferece um milhão de possibilidades. Ela faz a gente vislumbrar o futuro sob uma outra perspectiva. Na busca pelo autoconhecimento, todo debate é bem vindo.
Depois de experimentar um bom vinho, a pessoa dificilmente vai se contentar com um tinto suave de garrafão. A metáfora é muito apropriado, embora tenha algo de soberbo, altivo.
Ao invés de reclamar, o mais indicado é agir. Sabe aquele ditado que diz “se você tem um limão, faça dele uma limonada”? Ele cai como uma luva nesta perspectiva.
Quando a gente sabe o que é o frio, fica mais fácil aproveitar o quente. Saímos da ignorância e partimos para o conhecimento, a evolução.
Às vezes leva muito tempo, mas a gente só consegue reconhecer algo, quando sente a falta, a ausência. Novamente a oposição se torna uma grande aliada.
Para todos nós, ela faz uma grande diferença. Torna-nos mais humanos, verossímeis. Prontos para reconhecer os momentos bons que a vida certamente nos oferece e que, geralmente, a gente não presta muita atenção.