O que é bom em cada um é uma pergunta bem complicada de responder. Porém, mesmo em momentos de crise é importante cuidar da auto-estima.
Vamos combinar que, como cantaria Kátia, “não está sendo fácil”. A sequência de más notícias – tanto na política como na economia nacionais e internacionais – tenta nos levar à lona. Em situações assim, é muito comum a gente se deprimir, se colocar pra baixo, não ver muita perspectiva em nada.
Quando a gente leva isso para o plano pessoal, um pouco de cautela não faz mal a ninguém. A auto estima e o amor próprio tendem a ir ao chão.
Segundo o site Escola de Psicologia, “a autoestima surge da auto-imagem positiva que temos de nós, é algo que de forma pro-activa construímos. A autoestima não se constrói na passividade, nem quando pensamos que vem dos acontecimentos exteriores, a autoestima desenvolve-se no mundo real. O que se pretende é uma construção sólida, e isto só é possível a partir do nosso interior.”
Não se pode correr o risco de render-se ao egocentrismo puro e simples. Certamente temos defeitos e, para que sejamos honestos de fato, é preciso reconhecê-los.
Porém, há que se valorizar o que temos de melhor. Tentar olhar sempre o “meio copo cheio” e esquecer que o vazio existe. Confesso que tenho uma tendência e me sentir assim em momentos de crise. Tenho a pré disposição de atrair para mim as responsabilidades sobre tudo que ocorre. Nem tudo, claro, está na minha alçada.
Para minimizar, uma terapeuta amiga recomenda fazer uma relação, colocar no papel mesmo, tudo que fizemos ao longo do dia. E listar também nossas virtudes, nossas qualidades e como elas foram decisivas para realizar coisas.
Identificar pontos de melhoria e reconhecer-se com limitações torna a pessoa menos ansiosa. E talvez, então, sem sofrimento com a auto estima.