Moral pode ser um conjunto de regras adquirido culturalmente. Nos dias atuais, ela “estica” até onde é conveniente para muitas pessoas. No dicionário, o conceito parece bem simples.
Segundo este site aqui, “moral é o conjunto de regras adquiridas através da cultura, da educação, da tradição e do cotidiano, e que orientam o comportamento humano dentro de uma sociedade.”
Os dias atuais, quando somos abarrotados de notícias e relatos de desvio de dinheiro, corrupção, atos ilícitos, são profícuos no surgimento de pessoas bradando pela “moral e bons costumes”. Apelam a isso como se fosse um diferencial, nunca a obrigação mínima de qualquer indivíduo.
Nitidamente as pessoas agem de acordo com o próprio interesse. Num primeiro momento isso nem seria condenável. No Brasil, entretanto, isso virou rotina, regra. Nunca é exceção. O individual predomina sobre qualquer propósito coletivo. Embora existam muitos “bastiões” da legalidade, na surdina, muitos cometem atos – que consideram pequenos – que atentam contra o que de fato é correto.
Tenho um amigo que afirma que nós temos uma moral “elástica”. Ela funciona de acordo com a conveniência e circunstância. Muitos se revoltam com os desmandos vindos de Brasília – ou de qualquer classe política, não importa – dizendo que os políticos não os representam.
Um olhar mais cuidadoso vai revelar que os políticos, sejam municipais, estaduais ou federais, representam sim o que há de pior no brasileiro.
Afinal, qual a diferença de roubar milhões e fazer um gato da Net? Estacionar numa vaga especial? Comprar um diploma? Falsificar documentos para conseguir uma aposentadoria?
Sabe aquele lance da pedagogia do exemplo? Conforme eu falei neste vídeo aqui é urgente que as pessoas de bem se unam contra todos esses desmandos. Contra a imoralidade, não se pode ter condescendência. Tolerância zero para tudo o que for errado. O primeiro passo para isso, claro, começa em casa. No seu metro quadrado.