La La Land, o musical dirigido por Damien Chazelle, é o terceiro filme da história do Oscar a conseguir este número de indicações. Protagonizado por Emma Stone e Ryan Gosling, a obra já ganhou vários prêmios no Globo de Ouro e se tornou a principal aposta da premiação de 2017.
O site Adoro Cinema fez uma excelente crítica ao filme. Porém, muitos outros apreciadores da sétima arte acusam o musical de estar totalmente alienado. Eu discordo. Embora não seja um especialista, considero que o cinema não só pode como deve servir também como entretenimento. E La La Land cumpre isso com grande maestria. A música é envolvente, as coreografias muito bem ensaiadas, tem a beleza indiscutível de Emma Stone, o charme de Ryan Gosling. Para além disso, é um convite a fugir da realidade. E vamos combinar uma coisa: os dias atuais têm sido muito difíceis e pesados. O que podemos esperar de um mundo em que o homem mais poderoso manda construir um muro na fronteira entre o México e Estados Unidos?
Mia (Emma Stone) trabalha numa cafeteria e sonha ser atriz. Sebastian (Ryan Gosling) é um pianista que deseja “manter vivo” o interesse pelo jazz. Os caminhos dos dois se cruzam e eles se apaixonam. A busca pela realização de um sonho profissional move os dois personagens. Ao longo da trama, vamos acompanhando como os dois se dão conta que nem tudo é tão simples como tinham imaginado.
Sem perder o ritmo, muito menos fazer a gente desgrudar o olho da tela, logo se percebe que a vida é, sim, feita de escolhas. Nem tudo corre como o sonhado. Mas nem por isso as pessoas são mais ou menos felizes. Apenas vivem.
Não concordo que o filme seja totalmente alienado e gosto da fantasia que ele propicia. De vez em quando, isso é muito bom para alegrar esses dias tão sombrios.