Coaching e jornalismo são duas atividades que estão em alta no momento. O que há de comum entre elas, para além das mistificações de praxe?
Este vídeo tem uma proposta diferente. Num bate papo com a coach Elenice Brusque invertemos um pouco a dinâmica de só o jornalista fazer perguntas. A psicóloga também tira dúvidas sobre esta profissão, o jornalismo, que parece não glamurosa, mas na prática exige muita transpiração.
Elenice atua como coach e também presta consultoria para empresas. No site dela você encontra mais informações e contatos. Em tempos de crise, parece que todo mundo pode fazer coaching ou escrever artigos, textos, análises para os jornais, fazer comentários nos telejornais.
Uma das definições de coach é “profissional especializado no processo de Coaching. Pode ser considerado um treinador que assessora o cliente (Coachee), levando-o a refletir, chegar a conclusões, definir ações e, principalmente, agir em direção a seus objetivos, metas e desejos.”
Elenice tem discutido muito a famosa síndrome do impostor. Neste artigo, ela explica que a auto sabotagem pode destruir carreiras. Talvez por isso, o trabalho do profissional de coaching é tão importante.
No bate papo, falamos sobre a possibilidade de qualquer pessoa se tornar jornalista. Com o fim da obrigatoriedade do diploma, num primeiro momento parece que sim, todos podem escrever. A prática aponta para a necessidade de uma formação mínima que só a universidade pode trazer.
E outro detalhe: o trabalho pesado do jornalismo – a cobertura do cotidiano, polícia, política local etc. – não encanta aqueles que acham que escrevem bem e possuem estilo.
Também falamos sobre ego e vaidades nas duas profissões. O coach, segundo Elenice, deve atuar para que o cliente brilhe.
Eu defendo que o jornalista não pode aparecer mais que a informação. Entretanto, grande parte de nós, em algum momento da carreira, é mordido pela “mosca azul” e passa a sentir mais importante e necessário do que de fato é. Mas isso não costuma durar dois verões.