Agradar-se nas pequenas coisas do cotidiano. Ter prazer com a própria companhia, fazer com que os momentos sejam especiais. Isso faz toda a diferença.
Por mais óbvio que possa parecer, por mais que tenhamos quebrado a cara, sempre repetimos os mesmos erros. Temos a mania de olhar mais para o outro que para nós mesmos.
Como bem diz o nosso Paulo Coelho da teledramaturgia, Walcyr Carrasco, a lei do retorno é implacável. Se fazemos o bem, ele nos abraçará. Ao optarmos pelo mal, ele também dará as suas caras. É sempre uma questão de tempo.
Se quisermos “dourar” este tema com os preceitos bíblicos, de novo caímos no mesmo ponto: é impossível gostar do outro quando não se gosta do que vê no espelho.
Agradar-se é o primeiro passo para poder fazer algo de interessante ao outro. Se você não cuida de si, se não respeita os próprios limites e desejos, certamente vai cair na armadilha que o outro vai lhe preparar.
É sempre uma questão de tempo para que isso ocorra. Se você não estiver disposto a agradar-se, de nada adiantarão os esforços para ser visto ao olhos do outro.
Até porque o outro costuma ser muito exigente, impaciente e exclusivista. Não podemos, muito menos devemos agir de acordo com os desejos alheios.
É chavão, é clichê, é batido: não é possível gostar do outro sem antes aprovar-se. Se você se olha no espelho e não aprecia o que vê, por que razão o outro o faria?
Se você está sozinho, cuide-se bem. Se não tem companhia, ainda assim, prepare bem a mesa para uma simples pizza. Abra um vinho. Brinde à vida.
O outro é simplesmente uma consequência. Quando você é pessimista, está pra baixo, vira curva de rio. Tudo que é ruim para na sua “curva”.
A lei da atração é clara: deseje o bem e terá o bem. Exale alegria e a felicidade vai te abraçar. Não duvide de si, nem das leis do universo.