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      Quando é possível perdoar

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      Perdoar é uma dádiva. Perdoar é algo para pessoas de espírito elevado. Um dos temas propostos pela minissérie Justiça é o perdão.  As personagens de Débora Bloch e Adriana Esteves enfrentam de forma diferente os crimes em que se viram envolvidas. Enquanto a professora Elisa se preparou durante sete anos para matar o assassino da filha, a doméstica Fátima deixou a prisão disposta a começar uma nova vida.

      Como tudo na vida é impermanente, como as pessoas são diferentes, deveria ser natural respeitar essa diversidade na forma como cada um lida com o ato de perdoar. Conceder o indulto a quem nos feriu de maneira absolutamente profunda revela auto- conhecimento, um desejo de evoluir espiritualmente, para além das dores provocadas. Até porque, insistir na mágoa, só fará com que a gente fique no mesmo lugar.

      AUTO-INDULGÊNCIA

      O auto perdoar-se também é um grande desafio. Muitas pessoas carregam pela vida inteira, marcas que podem atrapalhar o bem estar, o bem viver. Em alguns momentos e situações, precisamos ser auto-indulgentes conosco. Precisamos ser generosos e nos perdoarmos para conseguirmos tocar a nossa vida. Devemos reconhecer que fizemos o melhor possível, naquele tempo e nas condições apresentadas. E que o passado serve apenas como referência. Jamais como uma prisão.

      Ao clamar por Justiça, Manuela Dias propõe a discussão sobre esses sentimentos tão profundos e avassaladores, quando usados de maneira negativa. As personagens colocam-se em busca de respostas, de alternativas, de formas para lidar com a dor, com a opressão, com a injustiça, com a falsidade e dissimulação. E nessa busca, revelam-se falhas, humanas, repletas de nuances, sem maniqueísmos. O bem e o mal estão dentro de cada um. Aflorar um ou outro pode ser algo incontrolável.  Talvez o  ato de perdoar a si e ao outro, refrigere a alma. E esta talvez seja a nossa melhor perspectiva.

       

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      Eu sou assim…


      Sou apaixonado por pessoas, pela vida, pelo cotidiano, pelo comportamento. Um observador nato que aprendeu a ouvir e contar histórias – a parte mais encantadora do jornalismo, profissão que parece ter me escolhido. Prestes a me aposentar, estou cursando Psicologia na PUCPR. Este espaço trará minhas impressões sobre leituras, teorias, vida real. Se você contar algo pro tio, o tio também fará o mesmo.  Vamos juntos?

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