O curso superior parece ser a única forma de se dar bem profissionalmente. Isso não é uma verdade absoluta. O mercado mostra que nem todos os que possuem um canudo na mão, fazem a diferença social e profissional.
Quando eu estava no momento de escolher a carreira, tive dúvidas. Na época, busquei ajuda profissional e acabei optando pelo jornalismo devido a minha paixão por televisão. Não me arrependi em nenhum momento. Porém, neste tempo que se passou, mudamos uma geração. E percebo que os jovens são absurdamente pressionados para fazer essa escolha.
Pais e sociedade parecem ver apenas no curso superior uma forma de ganhar dinheiro. Talvez antes disso, seja interessante pensar na satisfação pessoal. Quem faz aquilo que não gosta, dificilmente terá prosperidade.
Eu sou de uma família com mais oito irmãos. Eu fui o primeiro a cursar uma faculdade. Porém, não sou o que mais conseguiu sucesso financeiro. Meu irmão, por exemplo, só fez curso profissionalizante. E trabalhando muito, conquistou um belo patrimônio.
Ouso dizer que foi se construindo uma necessidade de ter formação de nível superior. Principalmente as faculdades particulares possuem interesse em incutir esse interesse como se fosse a única alternativa para a pessoa.
É muito comum ter dúvidas nessa hora. Eu decidi mudar de carreira, tentei ingressar na Universidade Federal do Paraná por três vezes e não deu certo. E olha que tenho maturidade, já sei os percalços de uma profissão. Imagine o jovem que está descobrindo os desencantos da vida só agora. Este rito de passagem para a vida adulta é realmente complicado.
Para ajudar nesta decisão, gravei um vídeo com uma professora doutora da UFPR. Para assisti-lo, clique aqui.
Depois de vê-lo, converse com seus pais, com profissionais da área que você está mais inclinado. E não tenha vergonha de errar, muito menos de mudar de opinião.