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      Se esta for a hora quando tudo vai mudar
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      Autoimagem e o olhar do outro
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      A consciência da finitude assusta, mas também acalma

      O mais importante é quem está ao seu lado no caminho, não na chegada

      É certo que o pra sempre, sempre acaba. A certeza da finitude, de que tudo termina, pode dar um grande susto em todos nós. Porém, não há como negar que a aceitação dessa mesma finitude coloca tudo sob uma outra perspectiva. E isso pode ser libertador.  

      De minha parte, confesso gostar da sensação de que nada vai terminar. No meu caso, quando começo um relacionamento, seja afetivo ou fraterno, de trabalho ou estudo. Sempre crio na minha cabeça um cenário de que aquilo vai durar muitos e muitos anos. Alguns chamam de lealdade, outros de prisão.

      Daí a análise: qual não é a decepção quando a gente percebe que absolutamente tudo tem um tempo certo. Isso está na bíblia, inclusive.

      No livre de Eclesiastes, capítulo 3, está escrito: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou..”

      A finitude nos torna pessoas melhores

      A cantora Marina Lima cantou que “quem sabe o fim, não seja nada. E a estrada seja tudo”. Esses versos me fizeram lembrar que nesses dias de pandemia, a todo instante somos colocados diante de nós mesmos. Ou melhor: daquilo que achávamos serem certezas.

      Agora, tudo isso se diluiu. Simples assim.

      Não há emprego que dure para sempre. Amizade. Não há amor físico. Desejo. Por isso, temos que admitir: absolutamente tudo tem um fim, seja de maneira simbólica, seja de fato concreto – como a morte, por exemplo.

      Embora seja difícil aceitar isso num primeiro momento, o que importa mesmo é o agora. Nós sabemos que diversas religiões, filósofos, teóricos repetem isso de outras formas. De fato, quando aceitamos que nada me pertence e tudo é transitório, ficamos realmente mais leves.

      Talvez daí surja a solitude de perceber que o mais importante de tudo é sempre a trajetória. Porque o que importa é a gente construir uma boa história pessoal por onde passar.

      E nós precisamos criar vínculos para determinadas passagens pois é isso que deixa tudo mais leve, tranquilo.

      Pois se e quando cada um precisar ir embora – não importa a razão – a gente consiga continuar sereno e prosseguir.

      Como falei neste vídeo aqui, o mais importante mesmo é quem está contigo na caminhada. E, daí, não importa a distância, nem o tempo que isso leve.

      Fique bem!

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      Eu sou assim…


      Sou apaixonado por pessoas, pela vida, pelo cotidiano, pelo comportamento. Um observador nato que aprendeu a ouvir e contar histórias – a parte mais encantadora do jornalismo, profissão que parece ter me escolhido. Prestes a me aposentar, estou cursando Psicologia na PUCPR. Este espaço trará minhas impressões sobre leituras, teorias, vida real. Se você contar algo pro tio, o tio também fará o mesmo.  Vamos juntos?

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