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      É bom ter pedras no caminho!

      Uma pedra. No meio do caminho havia uma pedra. Uma das maiores dificuldades encontradas ao longo da vida é encarar os problemas diante de uma nova perspectiva. E se as pedras no caminho precisarem ser puladas? Escaladas? Vencidas? Lamentar nem sempre é só o que há pra fazer.

      Antes de qualquer coisa, a inspiração para este vídeo veio de um dos  principais nomes da literatura brasileira. Carlos Drummond de Andrade escreveu o poema No meio do caminho em 1928. Ele foi publicado pela primeira vez na Revista da Antropofagia, herança da Semana de Arte Moderna. Quando lançou o primeiro livro, Alguma Poesia, em 1930, o poema foi incluído no volume. Aos versos:

      No meio do caminho tinha uma pedra
      Tinha uma pedra no meio do caminho
      Tinha uma pedra
      No meio do caminho tinha uma pedra

      Nunca me esquecerei desse acontecimento
      Na vida de minhas retinas tão fatigadas
      Nunca me esquecerei que no meio do caminho
      Tinha uma pedra
      Tinha uma pedra no meio do caminho
      No meio do caminho tinha uma pedra.

      AS PEDRAS NOS MOVEM

      Quando escreveu o poema, Drummond recebeu um amontoado de críticas. Hoje, isso não faz a menor diferença. Carlos virou símbolo da nossa literatura. Nunca saberemos as motivações do autor para escrever o poema. Mas reconhecemos que além da beleza, o texto provoca diversas indagações.

      Por que a pedra apareceu no meio do meu caminho? O que existe para além dela? E se eu a tocá-la, o que acontece? Posso subir em cima dela? Posso ficar parado? O que vai acontecer se eu pular a pedra?

      Para qualquer resposta, a pedra aponta um novo caminho, uma nova perspectiva, uma nova direção. Tira-nos da situação de conforto e nos faz avançar. No mínimo para algum lugar. Depois de tantas reflexões, é impossível que alguém continue a mesma pessoa. As pedras nos movem. E isso é belo.

       

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      Eu sou assim…


      Sou apaixonado por pessoas, pela vida, pelo cotidiano, pelo comportamento. Um observador nato que aprendeu a ouvir e contar histórias – a parte mais encantadora do jornalismo, profissão que parece ter me escolhido. Prestes a me aposentar, estou cursando Psicologia na PUCPR. Este espaço trará minhas impressões sobre leituras, teorias, vida real. Se você contar algo pro tio, o tio também fará o mesmo.  Vamos juntos?

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