julho 22, 2018

Abandonar a profissão por amor: você faria isso com você?

Abandonar a profissão porque o seu amor recebeu uma proposta de trabalho espetacular. Será que esta decisão tem chances de ser bem sucedida? Quando a gente é muito jovem, a tendência é a gente cometer algumas “loucuras” em nome de um grande amor. O tempo passa, as ilusões e desilusões aparecem, se confirmam e é natural que nos reposicionemos diante de várias situações. Hoje, eu afirmo sem dúvida alguma: abandonar a profissão por amor é algo que está totalmente fora da minha realidade. Eu não faria isso de forma alguma. Esta decisão tem um argumento muito simples. Quando você perde a própria individualidade, terá que ser muito, mas muito generoso e benevolente para não cobrar isso do outro. Eu resolvi gravar este vídeo porque o assunto está em pauta na novela das 21 horas, Segundo Sol. O personagem de Fabrício Boliveira, Roberval, quer que Cacau (Fabiula Nascimento), deixe o comando […]
maio 16, 2018

Sonhar grande é trabalhar como maluco: eis a receita para o sucesso

Sonhar grande, planejar, definir estratégias, realizar, avaliar, replanejar. Quem deseja se juntar ao clube dos milionários precisa ter em mente que haverá muito trabalho a ser feito. Com um certo atraso, li o excelente livro de Cristiane Correa, Sonho Grande. A obra faz um resumo da trajetória de sucesso de Jorge Paulo Lemann, o maior bilionário brasileiro, e os sócios Beto Sucupira e Marcel Telles. Como eu disse neste post, o sucesso alheio parece ser muito fácil e simples. Lendo sobre os desafios enfrentados pelo trio, a primeira lição para o sucesso é muito clara e simples: trabalhar. O detalhe é que não basta apenas trabalhar. É preciso ralar muito e não ter receio algum de tomar decisões, ainda que elas sejam doloridas. Não se torna milionário apenas trocando gentilezas e amabilidades. Foco, determinação, persistência e objetivo claros farão toda a diferença. Sonhar é necessário para nos manter vivos. Trabalhar […]
julho 12, 2016

Reinvenção afetiva

O amor acaba e a gente precisa ir em busca da reinvenção afetiva. Término de relacionamentos duradouros provocam sentimentos parecidos com as fases do luto. Ninguém gosta do fim, mas ele é necessário, principalmente para iniciar fases novas.Como superar de vez e se reinventar. Se conseguirmos entender que tudo na vida é impermanente, talvez tenhamos menos sofrimento. Ao aceitarmos a roda da vida, os ciclos, a dor fica mais suportável. Os relacionamentos adoecem. Muitas vezes entram na UTI. E por mais que se esforce, nem sempre é possível salvá-los. A primeira etapa da reinvenção afetiva começa justamente por aceitar que é preciso recomeçar. Reconhecer a morte da relação. Depois desta etapa, é chegada a hora de reconhecer o corpo. Aquele momento em que um dos cônjuges deixa a casa onde moram. Lágrimas, dores, afetos, desafetos vêm à tona. A FASE DOIS DA REINVENÇÃO Depois do funeral, é preciso enterrar o […]
maio 10, 2016

Você quer casar comigo?

Casar no papel ou decidir morar juntos é uma decisão que requer maturidade. Não é algo que se pode decidir no afogadilho. Até mesmo porque, a paixão costuma acabar muito rápido e a rotina é um veneno poderoso contra o romance. Um casamento vai muito além de juntar as escovas de dente. E quem enfrentaria burocracias para legitimar um casamento sem sentimento? Sabe-se que, em tempo de relações fluidas, o casamento legal geralmente é riscado da lista. Nada mais é obrigatório. Se a dúvida paira a sua cabeça e não te deixa decidir, espere mais um pouco. No papel ou não, um compromisso sempre é algo sério. Muito antes do compromisso com o outro, vale a pena pensar se casar é algo que realmente lhe interessa. Dias atrás, falava com uma amiga que iria ficar noiva em duas semanas. Ela falou sobre o evento com zero empolgação. Daí baixou o […]
março 15, 2016

De onde vim, pra onde vou?

Onde ir, com quem ir, como ir, por que ir. Passamos o dia tomando decisões. A roupa que vamos usar, o trabalho, os amigos, o lazer. Tudo envolve uma escolha. Se por um lado ela é livre, certa é a consequência. “Para onde vão os trens, meu pai? Para Mahal, Tamí, para Camirí, espaços no mapa, e depois o pai ria: também para lugar algum meu filho, tu podes ir e ainda que se mova o trem, tu não te moves de ti.” Os versos de Hilda Hilst, publicados na obra ‘Com os Meus Olhos de Cão’ nos colocam em contato com uma autora absolutamente madura, orquestrando com vigor todos os domínios técnicos da escrita. Como já se sugeriu, a prosa de Hilda é poética, o que se evidencia em qualquer fragmento do texto, que mistura poemas, diálogos e prosa propriamente dita. Retomando recursos anteriormente já experimentados, a autora também multiplica os […]