Sunga branca é um erro. Acredita no Tio e não tenha ilusões. Não adianta você malhar, esculpir o corpo e frequentar praias e piscinas usando este traje. É ridículo.
E para não dizer que estou sozinho nesta definição, contei com a ajuda da jornalista especializada em moda, Dani Brito. A sunga é uma acessório que data dos 1970. Àquela época, era quase um shorts. Na década de 80, ficou mais ousada, quase estilo asa delta. E a lycra, principal componente, ajusta-a ao corpo. Com o tecido branco, as saliências aparecem e ficam simplesmente ridículas.
Sempre fico com a impressão de que os homens que optam por esta vestimenta querem apenas se exibir. Nem sempre têm algo a mostrar e acabam passando por ridículos exibicionistas. Não se pode atrelar a potência e virilidade a um shorts de banho.
Aqui no Brasil elas são muito populares. Mas em balneários mundo afora, o mais comum são as bermudas de tecidos impermeáveis.
Como bem frisou Dani Brito, este acessório só fica bem em editoriais de moda e olhe lá. A jornalista lembra que em 95% dos casos, não “orna”, mesmo que o homem esteja com o corpo sarado. Ou melhor: trincado. Ainda assim, não provoca nenhum entusiasmo.
Não importa se ela é mais cavada, mais larga, se a lycra é mais espessa. Em qualquer situação, não fica bem. Se você tem a intenção de arrasar nas praias e piscinas, escolha modelos estampados ou lisos. Os motivos podem ser floridos, xadrezes, figuras geométricas. As cores mais sóbrias dão um ar discreto e isso pode chamar muito mais a atenção. Lembra daquele arquiteto e da Coco Channel que diziam: menos é mais?
Pense sempre no tamanho. Ele deve ser adequado a sua composição física. Não pode sobrar, nem ficar muito justa. Com essas poucas dicas, você certamente não vai pagar mico.