Desejo universal de ser feliz. Quando a gente reconhece que todo mundo tem este mesmo objetivo, fica mais fácil conviver e se desapegar. Se você perguntar a cem pessoas, qual o maio sonho da vida delas, a resposta será simples.
Muito provavelmente, a maioria absoluta dirá que é ser feliz. Esta é a nossa grande vontade. Eu, você o outro. Todos almejamos a mesma coisa.
Eu resolvi gravar este vídeo depois de ler o livro
, de Padma Samten. A obra é descrita como “uma convidativa oportunidade para incorporarmos alguns dos preciosos ensinamentos budistas”.
E ainda: “nos libertamos das ilusões perturbadoras e dos condicionamentos que nos prendem à roda-vida do sofrimento por meio da prática da meditação.”
Embora possa haver caminhos tortuosos, quando consigo reconhecer que o outro só quer a felicidade, isso se revela uma grande libertação. Livramento, mesmo.
Neste site, o conceito de felicidade é muito interessante. “A felicidade é formada por diversas emoções e sentimentos, que pode ser por um motivo específico, como um sonho realizado, um desejo atendido”.
Também é possível dizer que “os filósofos associavam a felicidade com o prazer, uma vez que é difícil definir a felicidade como um todo, de onde ela surge, os sentimentos e emoções envolvidos. Os filósofos estudavam qual o comportamento e estilos de vida poderiam levar os indivíduos à felicidade plena.”
Desejo universal que está impregnado na história da humanidade. Desde o momento que passou a ter consciência, o homem busca o melhor para si e aqueles que o rodeiam. É o sentimento em estado bruto.
Por mais paradoxal que possa parecer, o desejo universal de felicidade pode ser fruto de uma desavença, de um rompimento. Não é incrível admitir que só a guerra faz a paz?
Quando estamos numa relação estável e o outro decide seguir sozinho, a separação será dolorida. Ficará menor se reconhecermos que o outro está apenas realizando o desejo universal de viver outra experiência. E a vida não acaba por isso.